domingo, 15 de maio de 2011

Old things

É tanta coisa diferente que acontece a cada dia que nem sei mais o que abordar quando escrevo aqui. Já houveram tantos assuntos interessantes que deixei passar, dando prioridade a outros. Mas axei que a melhor maneira fosse fazer um geralzão e postar aqui, afinal esse é o lugar que eu me conforto, que eu me sinto bem. Apesar de duas semanas passadas bem tensas, corridas, problemas para resolver e decisões para tomar, consegui dar a volta e acertar as coisas. E assim as coisas vão caminhando, melhorando cada dia mais. Mas admito que em casa, eu com essa mania de absorver os problemas dos outros pra mim, passava muitos dias triste e deprimido do que aqui em Toledo. Aqui, essa independência me mostra todas as possibilidades, e assim vou escolhendo, tentando tomar as melhores atitudes possíveis, e com aquela experiência vou diminuindo as coisas ruins e guardando com carinho as coisas boas. Porém na nossa vida nem tudo é coisa boa, e obviamente os baixos aparecerão antes ou depois dos altos. E talvez por ter ficado tanto tempo se sentindo bem que havia esquecido de como era sofrer novamente. Não um sofrimento tenso, mas aquela coisinha que te deixa pra baixo em algumas horas, aquela depressãozinha misturada com carência. Isso me mostra o quanto estou "envelhecendo", eu diria. Já prefiro mais um café a um suco, uma cama do que uma cadeira e um violão do que uma TV. Claro que festar com os amigos e aquelas risadas altas ainda me fazem tão bem, e nem vou deixá-las de lado tão cedo, mas o que acontece é que outras atividades velhas vão tomando um espaço no meu dia-a-dia. E aquela solidão que não machuca me persegue numa noite como essa por exemplo, onde a voz da Paula Fernandes e seu violão marcante me desligam um pouco das coisas. E assim vou seguindo, e posso dizer que estou feliz. Se é que é isso que chamam de felicidade.
Abraços!

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