quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Reputação

Sinceramente, eu sou uma pessoa e estão me julgando por pequenas atitudes, ou por atitudes que nem existiram. Lutei sempre pra me explicar, mostrar que no fim eu sou inocente e que não passou de um mal entendido. Mas na boa, eu cansei. A cada momento brota uma novo comentário sobre mim. A todos esses, um belo foda-se. Eu não sou obrigado a ficar mostrando quem eu sou, e quem está junto a mim sabe muito bem que sou a mesma pessoa, seja no colégio, seja em casa, seja num sábado a noite. Quer pensar que sou um otário, que eu minto e que eu não valho nada? Que pense. Estou de consciência limpíssima!
Abração a todos!

domingo, 26 de setembro de 2010

Que o tempo diga

Praticamente uma semana de acontecimentos de ficar de boca aberta. Não entrarei em detalhes, mas aconteceu mais coisa nessa semana do que quase o primeiro semestre inteiro desse ano. E de tudo isso ficou o aprendizado. Nada que o tempo não cure, e ele sempre trará a resposta correta. Nenhum tipo de ação precipitada fará alguma diferença. Você quer lutar muito por aquilo agora, mas não garante que fará isso daqui um tempo. Não adianta lutar, não ainda. Espere que o tempo e as cicatrizes te mostrarão se realmente vale a pena, afinal o calor do momento só piora as coisas. Outra coisa importante é: "Não tem como fugir do passado" - Dean Winchester. Aquilo que você jurava que matou vai vir a tona e te surpreender, seja com uma consequência boa ou ruim. Logo, é perceptível que julgar as coisas agora e lutar por elas tão cedo não é o correto. Tudo vai mudar, e sua opinião não fará excessão. Isso é tudo que tirei de conclusão essa semana. Só espero que nesse vai e vem de opiniões e lutas, a verdade prevaleça. Enquanto isso não vou parar minha vida, vou esperar sim, mas não parar minha vida!
Abração!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Confesso

O tempo ja passa rápido demais. Correria total, inscrições de vestibular, estudos, cansaço do corpo não me deixando estudar e aquela tentação a fugir de tudo isso me perseguindo. Luto contra o tempo, vivendo uma vida que jamais imaginaria que vivesse. Na verdade eu imaginava, mas é muito diferente do que estou sentindo. Essa "pré-mudança de vida" me parece mais dolorida do que a própria mudança de vida que virá. Posso estar julgando mal, mas confesso que me dói muito. Talvez porque acredito estar amando de novo, e de que minha maturidade diz que não há nada melhor do que esse lugar com essas pessoas. Eu os amo todos, eu preciso deles, de todos. Eu sempre quis caminhar com as próprias pernas, mas agora que estou a beira disso, não quero. Eu confesso novamente, não quero. Não quero mesmo voar para vida. Não ainda. Mas é inevitável, e só assim vejo o quanto eu não aproveitei. Ôh dor maldita que me corrói. Vontade de sumir de toda essa cobrança, pressão, mudança de vida, de amigos, de tudo! Queria era parar o tempo e que tudo fosse assim como é para sempre. Por favor lhes imploro que fiquem ainda junto a mim, mesmo eu sabendo que isso nem sempre é possível. Mudem, se transformem, mas melhorem além de tudo, e por favor não se esqueçam de quem realmente lhes faz falta. Ao meu amor digo que mude, que cresça, que termine sua metamorfose, mas nunca se esqueça do que sempre fiquei martelando na sua mente. Mude, sim, para melhor e não se deixe levar pelas massas. Entretanto jamais se esqueça de mim, porque ainda derramarei lágrimas solitárias por você e por todos os outros!
Abraço a todos!

domingo, 5 de setembro de 2010

Inconstância Adaptativa

Tudo se resume a querer não ser só mais um, versus querer viver na sociedade atual. Uma verdadeira luta de caráter inconstante e com fins adaptativos a diversos modos de viver. O fato é que é tão monótono e pobre ser apenas uma massa de modelar esperando o seu convívio modelá-lo da forma mais viável que o meio oferece. Ser só mais um como todos, diferente, mas é só mais um. De pessoas comuns, ou quase comuns o mundo está cheio. E é essa massa podre que rege a mídia e os gostos atuais. Me parece que antigamente todos eram comuns, mas comum era ser incomum. Vontade amarga de não ter nascido no mundo contemporâneo. Mas como já disse, é uma luta, e essa batalha nunca vai acabar. Esse ponto, de não querer ser parte da massa, infelizmente, tem seu único ponto bom que é proporcionar um razoável bem-estar, do fato de aproveitar os demais sentimentos e ações carnais ou comuns. É bom aproveitar um pouco da futilidade. Me faz realmente bem aquele momento comum que alivia meu cérebro dos pensamentos que tentam fugir da normalidade imposta pela massa. É tão bom sentar num banco acinzentado e rir de uma eructação do Alexandre. E nesse lado da luta, eu me sinto bem, mas não totalmente, pois a sede de querer ser diferente não é cessada. Aquela vontade de sentir um mundo muito maior do que o que todos veem, vem e vai, me dando incostância pura. Passo tempos sendo só mais um no convívio com os outros, ou nem todos. Passo tempos sendo o diferente, mas aí o cão infernal da repulsão social me aflinge e mudo de novo. Volto a ser o comum, ou um comum um pouco mais incomum. Descobri que não há como ser completamente um lado e ser feliz. Acho que balanceando os lados da moeda, com cada lado sempre evoluindo, encontro o meio termo ideal. Porém, às vezes olho para trás e vejo o que perdi nao tendo escolhido um lado, mas acho que é melhor ter perdido um pouquinho de cada lado, do que perdido muito de um lado só. Não sei se um dia na minha vida, essa luta acabará, eu só sei que sempre mudo, pois os lados evoluem, e sempre alterno eles, para tentar encontrar a tal "felicidade clandestina" que Clarice me ensinou. Sou um comum por fora e um incomum por dentro, ou vice-versa, depende de como o meio me manda ser, para apenas nao sofrer (ou sofrer pouco). Percebo que sou apenas um discípulo da mãe natureza optando pelo equilíbrio, e esse texto é só pra justificar que não sou o que pareço, e que isso não é falta de personalidade, apenas uma incostância adaptativa, regida pelo equilíbrio entre a felicidade e o sofrimento.
Hoje descobri que sou um discípulo de Clarice Linspector. Abraço à todos!